domingo, 16 de setembro de 2012

Videogames e a tecnologia assistiva.

Já se foi o tempo em que os videogames eram vistos apenas como “coisa de criança”. A décima arte conquistou espaços que nem o mais otimista dos gamers poderia sonhar. Mas é fato que até hoje muitos desinformados subestimam a capacidade desses produtos e os encaram apenas como mídias interativas. Você sabia que os jogos podem ter um papel muito mais importante do que apenas divertir? Há muito tempo se fala que videogame pode ajudar na recuperação e/ou desenvolvimento de uma criança com, por exemplo, problemas neurológicos. Da mesma forma, diversos estudos realizados por pesquisadores e cientistas renomados comprovam isso. Nos EUA e na Europa, milhares de crianças – e adultos – se recuperam em hospitais que fazem uso do videogame como um instrumento de trabalho ao que hoje se chama “gameterapia”. O Wii Fit foi uma verdadeira obra-prima que revolucionou a maneira de se jogar videogame, além de ter o poder de reunir toda a família, ele deixou as pessoas menos sedentárias, “obrigando-as” a se movimentarem junto com o personagem na tela. E convenhamos que um pouco de esforço não faz mal a ninguém.
As possibilidades são imensas, recentemente, o Ambulatório de Osteoporose do CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), em São Bernardo, revelou que utiliza o console em sessões de fisioterapia para tratar pacientes com osteoporose (doença que enfraquece os ossos). E o mais interessante é que muitos pacientes revelaram que começaram a praticar outros exercícios, como caminhadas, após terem experimentado a gameterapia. Os jogos também são usados no tratamento de pessoas com AVC, degeneração cerebral e lesões musculares. Segundo os próprios médicos, os videogames são ótimos aliados, uma vez que trabalham os movimentos, a coordenação motora, o equilíbrio e a memória, e concentração.

                                                                                                                            FONTE: Playstationblast.